Futebol: Luís Duque toma posse: «Vim numa missão, não vim à procura de emprego»
O novo presidente da Liga de Clubes já tomou posse no cargo e falou daquilo que pretende para os quatro anos de mandato. Renunciou ao salário, elogiou Fernando Gomes, deixou indiretas a Mário Figueiredo e receitou união e voz ativa para os clubes para que o sucesso seja alcançado.
«Queremos uma Liga forte, que seja liderada pelos clubes, que enfrente os problemas e que lidere em inovação e que ouse fazer o que ainda não foi feito. Queremos ser vistos como um parceiro apetecível, onde valha a pena investir», vincou o dirigente, admitindo preocupação com a realidade a curto prazo que vai enfrentar.
«Não chego iludido, chego muito preocupado. Temos tarefas a curtíssimo prazo. Não são conhecidas as contas de 2013/2014 nem há um orçamento para 2014/2015, que já leva um terço cumprido. É o que nos vai ocupar nas próximas semanas», assegurou.
Ainda assim, o seu discurso, que teve muitos elogios a Fernando Gomes e a um possível trabalho em parceria com a FPF, pautou-se pela confiança e pelo chamamento dos associados da Liga de forma permanente.
«A Liga não é do presidente, é dos clubes. Este pode ser o dia zero da Liga de Clubes, mas não quero ver cá os presidentes só hoje, mas todos os dias», disse, dando depois o mote para o que pretende.
«O nosso modelo assenta em três pilares fundamentais: são os clubes que governam esta instituição, a Liga deve ser capaz de unir os clubes em autorregulação, a Liga deve distribuir dividendos pelos seus associados», explicitou.